A mais nova espertou às 5 da manhã. Não é comum, mas normalmente costuma adormecer depois de um pouco de brincadeira. Desta vez não. Rebolou, sentou-se, pôs-se de pé, mamou, mamou outra vez, deu pontapés, beliscões, enfiou os dedos nos nossos olhos e narizes... Cansei-me e coloquei-a na cama dela, faz barulho, mas pára de me bater.
A juntar-se à festa esteve a gata. O que é que ela quer? Areia mudada, água e comida, tem tudo, só se quer as unhas cortadas... Agora não, vai dormir, desgraçada!
Desde as 5 até às 8, hora de levantar, dormi cerca de 10 minutos. Levanto-me, mais cansada e dorida do que quando me deitei (como é possível?) e as duas continuam a fazer a festa.
Sem sono, continuaram, juntas, na palhaçada enquanto eu e o pai cuidávamos dos irmãos, tomávamos o pequeno-almoço, tratávamos das nossas coisas... A gata e ela, ela e a gata, a percorrerem a casa toda, numa dança divertida (para elas), espalhando ainda mais coisas no chão.
Peguei nela, mudei-lhe a fralda, dei-lhe mama e ainda assim não queria dormir. Mantive-a no colo e finalmente fechou os olhos, apenas para os abrir quando a deitei. A gata também veio, como para desafiar o sono.
Agora ela dorme e a gata não se vê. Deve ter ido dormir também. E eu... vou cuidar de tudo, como sempre, dormir não me é permitido há 5 anos. Quem tem filhos percebe bem porque é que a privação de sono é uma técnica de tortura. Se me deixassem dormir eu falava. Não sei o que querem que eu diga, mas eu falo. Digo tudo, mas deixem-me dormir!
Vou trabalhar. Bom dia.
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