Fizeste 9 meses esta semana, Ana. Hoje cumpres tanto tempo cá fora como o que passaste dentro do meu corpo. Acho que podemos considerar que cumpriste a liberdade condicional.
A verdade é que me sinto mais unida a ti do que quando me davas pontapés do lado de dentro. Este vínculo que nos liga e que me diz quando tens fome, quando queres dormir e quando tens cocó (sim, já aprendi a identificar aquele choro irritado que fazes quando estás cagada) e quando tens medo (como ontem, ao entrarmos naquele restaurante cheio, não te mexeste um centímetro ao meu colo, só me apertaste o braço com toda a força das tuas mãozinhas de bebé - que não é assim tão pouca). Que me diz que esta noite não queres dormir sozinha na tua cama e mais do que ouvires a minha voz, queres sentir o meu calor (a Júlia é que não acha piada...).
Em 18 meses de existência, passaste de uma celulazinha a um ser humano pequenino cheio de personalidade. Por muito que conheça os mecanismos do desenvolvimento humano, nunca deixo de me fascinar. Já te sentas sozinha e estás a ensaiar gatinhar (embora não te importes de percorrer o teu espaço rastejando à tropa). Comes e mastigas comida sólida como gente grande apesar de só teres dois dentes. Preferes pão e mandas-me comer a papa e se quero fazer creme de legumes, tenho de tirar um pouco para a tua tigela antes de passar a sopa. Comes massas como se fossem amendoins (que, estejam descansados, ainda não te dei a provar) e adoras comer os corn flakes que a tua mana partilha contigo. És tão afectiva! Quando vês o pai ou os manos todo o teu corpo dança nessa tua linguagem a mostrar que queres um colinho. Encostas a tua cabecinha ao meu ombro e dás uns beijinhos de baba, enquanto escolhes dois ou três dos meus cabelos para arrancar.
Ainda mamas, com a confiança que terás este sustento enquanto quiseres. E não te enganas, eu não te engano, para ti e para mim, será até estarmos prontas.
És amada pelos teus irmãos, que tanto pediram que nascesses e que às vezes parece que fazem de propósito para te acordar ou fazer chorar (que relação ambígua esta, entre os irmãos, que passa de amor profundo a ódio visceral num piscar de olhos), mas que te amam, sem dúvida. Vê-se no olhar do Xavier quando brinca contigo e no orgulho na voz da Júlia quando fala de ti aos colegas.
Foi um ano do caraças, Nocas! Uma porcaria de ano, em muitos aspectos. Para todos nós. Mas tu és um dos poucos motivos para que 2016 seja lembrado com alegria. A nossa vida é muito mais caótica do que já era. Mais difícil. Mas somos hoje muito mais felizes.
Noquinhas, minha coisinha boa, minha bebé pequenina.
11 de dezembro de 2016
21 de outubro de 2016
Momento Zen do dia #26
A comer um hambúrguer, a Júlia (relembro, tem 4 anos) estava a fazer uma enorme javardice.
Pai: Júlia, pega bem nesse hambúrguer.
Júlia: Eu como como eu quiser!
Ai, mal posso esperar que ela tenha 14 anos....
Pai: Júlia, pega bem nesse hambúrguer.
Júlia: Eu como como eu quiser!
Ai, mal posso esperar que ela tenha 14 anos....
16 de outubro de 2016
Babywearing, versão careca
Quando a mãe dá o exemplo, a filha também quer.
A Júlia a fazer bom babywearing com um dos seus bebés.
A Júlia a fazer bom babywearing com um dos seus bebés.
10 de outubro de 2016
Toalhitas de bebé reutilizáveis - actualização e feedback
Quando a Júlia estava perto do desfralde, resolvi experimentar fazer umas toalhitas reutilizáveis recorrendo a camisolas interiores velhas (ver o post). Na altura funcionaram em complemento com as descartáveis e quando deixaram de ser precisas, guardei-as.
Quer dizer, guardei-as não, continuaram a ser usadas para limpar narizes, rabos, caras... Usam-se, lavam-se, voltam a usar-se.
Na altura pensei que se tivesse mais uma cria iria utilizá-las de novo, juntamente com fraldas reutilizáveis (mas destas falarei mais tarde).
Assim, quando a Nocas nasceu, retalhei mais umas quantas camisolas e tenho-as usado sempre em casa.
Quanto à solução de limpeza, voltei a fazer experiências, pesquisei, li testemunhos de outras mães e acertei com o líquido que melhor limpa e hidrata o rabiosque da Monstrinha:
- uma caixa pequena com tampa (prefiro pequena para não fazer muita quantidade e criar bolor)
- um esguicho de gel de banho da miúda
- um fio de azeite
Pronto. Quando preciso, saco de uma toalhita da caixa, molho na solução, espremo, lavo, deito para o balde das fraldas. Retiro outra toalhita seca, seco a pele com pancadinhas (não é para andar a esfregar!) e vai para lavar também.
Quando lavo a roupa e/ou as fraldas, as toalhitas vão na máquina, estendem-se, recolhem-se, dobram-se e estão prontas a usar.
Há quem as compre, quem use flanela... Eu aproveitei o que tinha, são suaves, limpam bem, lavam-se facilmente e secam rápido (no Inverno dá jeito). Quando a garota desfraldar, tenho montes de lenços ;)
Quer dizer, guardei-as não, continuaram a ser usadas para limpar narizes, rabos, caras... Usam-se, lavam-se, voltam a usar-se.
Na altura pensei que se tivesse mais uma cria iria utilizá-las de novo, juntamente com fraldas reutilizáveis (mas destas falarei mais tarde).
Assim, quando a Nocas nasceu, retalhei mais umas quantas camisolas e tenho-as usado sempre em casa.
Quanto à solução de limpeza, voltei a fazer experiências, pesquisei, li testemunhos de outras mães e acertei com o líquido que melhor limpa e hidrata o rabiosque da Monstrinha:
- uma caixa pequena com tampa (prefiro pequena para não fazer muita quantidade e criar bolor)
- um esguicho de gel de banho da miúda
- um fio de azeite
Pronto. Quando preciso, saco de uma toalhita da caixa, molho na solução, espremo, lavo, deito para o balde das fraldas. Retiro outra toalhita seca, seco a pele com pancadinhas (não é para andar a esfregar!) e vai para lavar também.
Quando lavo a roupa e/ou as fraldas, as toalhitas vão na máquina, estendem-se, recolhem-se, dobram-se e estão prontas a usar.
Há quem as compre, quem use flanela... Eu aproveitei o que tinha, são suaves, limpam bem, lavam-se facilmente e secam rápido (no Inverno dá jeito). Quando a garota desfraldar, tenho montes de lenços ;)
6 de outubro de 2016
A fazer pandam... pendant... pandân... coiso!
Há uns meses, andava numa loja de roupa de criança a ver vestidos. Precisava de um para a Júlia levar aos casamentos deste Verão.
Reparei num modelo, muito parecido com outro para bebé e veio-me este pensamento à cabeça:
"Podia comprar estes dois para as miúdas, iam a combinar..."
E foi então que caí em mim e dei um estalo mental a mim mesma. Estás parva??!!!
Se há coisa que sempre detestei foi ter de vestir roupa igual à da minha irmã. E nem era eu que ficava com a pior parte, era ela, afinal, que, por ser mais nova, quando o vestido deixava de lhe servir ainda tinha de usar o meu - anos seguidos sempre com a mesma roupa, desgraçada!
Em defesa da minha mãe, era a minha avó que fazia os vestidos e, para aproveitar tecido, fazia-os iguais. Ou então gostava mesmo de nos vestir de igual. E não era só a roupa, eram os penteados, as fitinhas, as meias, os sapatos.... Estão a ver a cena. Não admira que estivessem sempre a perguntar: "São gémeas?" E eu ficava a olhar para aquelas alminhas que não viam que tínhamos uma diferença de alturas correspondente a dois anos e meio.
Também não me verão vestida com roupas iguais ou a combinar com as miúdas. Para mim, ainda é pior.
Porque sou tão avessa a estarmos todas de igual? Porque somos diferentes. Porque temos gostos diferentes. Porque vesti-las de igual é tratá-las como se fossem iguais, e isso não o posso fazer. Direitos e deveres iguais sim. Identidades? Não.
Mas voltando ao início. Mas eu estaria parva?? Se detesto tanto o conceito de vestir irmãos de igual ou a combinar, por que raio tive eu aquela ideia? Pá, não sei o que me deu. A única coisa que me consigo lembrar é que o maldito maketing é uma coisa muito poderosa. E isso assusta como o raio.
Assusta tanto, quefugi saí logo da loja.
Reparei num modelo, muito parecido com outro para bebé e veio-me este pensamento à cabeça:
"Podia comprar estes dois para as miúdas, iam a combinar..."
E foi então que caí em mim e dei um estalo mental a mim mesma. Estás parva??!!!
Se há coisa que sempre detestei foi ter de vestir roupa igual à da minha irmã. E nem era eu que ficava com a pior parte, era ela, afinal, que, por ser mais nova, quando o vestido deixava de lhe servir ainda tinha de usar o meu - anos seguidos sempre com a mesma roupa, desgraçada!
Pois...
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Também não me verão vestida com roupas iguais ou a combinar com as miúdas. Para mim, ainda é pior.
Porque sou tão avessa a estarmos todas de igual? Porque somos diferentes. Porque temos gostos diferentes. Porque vesti-las de igual é tratá-las como se fossem iguais, e isso não o posso fazer. Direitos e deveres iguais sim. Identidades? Não.
Mas voltando ao início. Mas eu estaria parva?? Se detesto tanto o conceito de vestir irmãos de igual ou a combinar, por que raio tive eu aquela ideia? Pá, não sei o que me deu. A única coisa que me consigo lembrar é que o maldito maketing é uma coisa muito poderosa. E isso assusta como o raio.
Assusta tanto, que
1 de outubro de 2016
Momentos que me derretem #14
Dei a cada um um tubo de pintarolas com a recomendação de não as comerem todas de uma vez, que depois não havia mais.
A Júlia comeu algumas e guardou as restantes. O Xavier comeu-as logo todas.
Hoje, a Júlia lembrou-se que ainda tinha pintarolas e foi buscá-las, prometendo ao irmão que lhe dava uma.
Mas... já só tinha uma no tubo. Disse-lhe que a comesse, o Xavier já tinha comido as dele.
Partilhou a última pintarola. Trincou-a a meio e deu uma metade ao irmão.
A Júlia comeu algumas e guardou as restantes. O Xavier comeu-as logo todas.
Hoje, a Júlia lembrou-se que ainda tinha pintarolas e foi buscá-las, prometendo ao irmão que lhe dava uma.
Mas... já só tinha uma no tubo. Disse-lhe que a comesse, o Xavier já tinha comido as dele.
Partilhou a última pintarola. Trincou-a a meio e deu uma metade ao irmão.
6 de setembro de 2016
À terceira foi de vez
Foi desta!
Tinha deixado a Ana na manta no chão e pedi aos irmãos que tomassem conta dela para eu acabar o almoço.
Passado um bocado, ouço-a chorar e a Júlia vem-me chamar, que a mana virou o vaso.
O vaso? Qual vaso?
Então a monstrinha virou-se e rastejou até uma planta, onde se serviu de terra.
Terra nos braços, terra nas mãos, terra na boca.
Foi preciso ter o 3º filho para saber o que é ter um bebé a comer terra.
(Nota: limpei-a, boca incluída, e espero o espectáculo que vai ser uma fralda dela daqui a umas horas)
(Nota nº2: acho que a planta vai sobreviver)
Tinha deixado a Ana na manta no chão e pedi aos irmãos que tomassem conta dela para eu acabar o almoço.
Passado um bocado, ouço-a chorar e a Júlia vem-me chamar, que a mana virou o vaso.
O vaso? Qual vaso?
Então a monstrinha virou-se e rastejou até uma planta, onde se serviu de terra.
Terra nos braços, terra nas mãos, terra na boca.
Foi preciso ter o 3º filho para saber o que é ter um bebé a comer terra.
(Nota: limpei-a, boca incluída, e espero o espectáculo que vai ser uma fralda dela daqui a umas horas)
(Nota nº2: acho que a planta vai sobreviver)
5 de setembro de 2016
23 de agosto de 2016
Hora da sesta
A tua bebé tem estado agitada. Será algum dente a querer romper? Muito coçam aqueles dedinhos na gengiva. Dormir está difícil, mas tem tanto sono. Passas a tarde a dar de mamar, a mudar a fralda, a embalar, e repetes.
Pediste aos mais velhos para não fazerem barulho, para nem sequer irem ao quarto onde estás a tentar adormecê-la.
Eis que os olhos se fecham. Um suspiro. O corpo relaxa. Esperas com paciência mais um bocadinho, para entrar mais profundamente naquele soninho tão esperado. É agora, levantas-te com todo o cuidado, deita-la com muito jeitinho, susténs a respiração quando ela parece rabujar (falso alarme, continua a dormir). Preparas-te para te virares e é então que os ouves: os passos. Oh não...
MÃE, PRECISO DE...
Ainda levas um dedo à boca, num xxiiiuuuuu silencioso, mas é tarde demais.
Quando olhas para a miúda, deparas com uns olhos bem abertos, um sorriso tonto e um espernear frenético.
Hoje é dia de bater com a cabeça nas paredes.
Pediste aos mais velhos para não fazerem barulho, para nem sequer irem ao quarto onde estás a tentar adormecê-la.
Eis que os olhos se fecham. Um suspiro. O corpo relaxa. Esperas com paciência mais um bocadinho, para entrar mais profundamente naquele soninho tão esperado. É agora, levantas-te com todo o cuidado, deita-la com muito jeitinho, susténs a respiração quando ela parece rabujar (falso alarme, continua a dormir). Preparas-te para te virares e é então que os ouves: os passos. Oh não...
MÃE, PRECISO DE...
Ainda levas um dedo à boca, num xxiiiuuuuu silencioso, mas é tarde demais.
Quando olhas para a miúda, deparas com uns olhos bem abertos, um sorriso tonto e um espernear frenético.
Hoje é dia de bater com a cabeça nas paredes.
21 de agosto de 2016
19 de agosto de 2016
O susto
Ela subia e descia as escadas sem parar.
- Olha que ainda cais! - dizia a avó.
Desviei o olhar do fundo da rua onde estava o pai e já só vi os pés dela no ar.
- Pronto! Eu não disse! Eu sabia! (...)
Afastei-os a todos e contornei as escadas para a encontrar de pé, sem uma lágrima, mas com a voz trémula. "Ao menos agarrei-me" disse ela, a fazer-se forte.
Peguei nela ao colo e levei-a para dentro, tentando afastá-la do barulho, do "eu já sabia". O coraçãozinho dela parecia um tambor contra o meu peito.
- Até nos salta o coração do peito! - a gritaria veio atrás de nós, mas eu abraço-a mais forte. Ela não precisa de lições, ela não tem de pedir desculpa.
O maior susto foi o dela.
- Está tudo bem, já passou.
E ela relaxa, agarrada a mim, sem uma lágrima, suspira enfim. Está tudo bem, já passou.
- Olha que ainda cais! - dizia a avó.
Desviei o olhar do fundo da rua onde estava o pai e já só vi os pés dela no ar.
- Pronto! Eu não disse! Eu sabia! (...)
Afastei-os a todos e contornei as escadas para a encontrar de pé, sem uma lágrima, mas com a voz trémula. "Ao menos agarrei-me" disse ela, a fazer-se forte.
Peguei nela ao colo e levei-a para dentro, tentando afastá-la do barulho, do "eu já sabia". O coraçãozinho dela parecia um tambor contra o meu peito.
- Até nos salta o coração do peito! - a gritaria veio atrás de nós, mas eu abraço-a mais forte. Ela não precisa de lições, ela não tem de pedir desculpa.
O maior susto foi o dela.
- Está tudo bem, já passou.
E ela relaxa, agarrada a mim, sem uma lágrima, suspira enfim. Está tudo bem, já passou.
7 de agosto de 2016
Momento Zen do dia #25
Estava a sair do duche quando o Xavier entrou na casa de banho. Olhou para mim enquanto eu me secava e vestia. E do alto da sua sabedoria, sentenciou:
- Ó mãe, estás um bocado gordinha.
- Ó mãe, estás um bocado gordinha.
"O que é que a bebé está a fazer, mãe?"
Já amamentei em praticamente todo o lado. Em restaurantes, bancos de jardim, no carro, em salas de espera de consultórios ou centros de saúde, na minha casa, na casa dos outros, em festas de casamentos e baptizados, na Sé de Viseu, nas áreas de restauração de centros comerciais... eu sei lá.
Normalmente as pessoas não reparam (até porque eu também sou discreta) ou se reparam nem dizem nada, pelo menos que eu dê conta. Não que eu me esteja a ralar.
Lê-se muito nas redes sociais sobre mães que estão a amamentar em público que são assediadas e insultadas. Não sei se cá em Portugal isso acontece, pessoalmente nunca vi isso acontecer.
Mas aconteceu uma situação gira há umas semanas.
Quando levo o Xavier ao judo, tenho de levar a cambada toda. Normalmente, assim que lá chegamos, a Ana pede mama. Claro! O que vale é que junto à sala onde são os treinos, há um hall com cadeiras e até uns cadeirões (bastante confortáveis) que aproveito logo se estiverem livres.
Um destes dias, sentei-me num cadeirão junto a um garoto que estava com a mãe à espera que o irmão acabasse o treino. O miúdo achou graça à Ana e quando eu a pus à mama ele ficou muito espantado e perguntou à mãe o que é que a bebé estava a fazer. A mãe, muito naturalmente, disse-lhe que a bebé estava a beber leite. O garoto ficou muito espantado. Acho que nunca lhe tinha passado pela cabeça que os bebés podiam beber leite das maminhas da mãe. Mais espantado ficou quando a mãe lhe disse que ele também tinha mamado quando era bebé.
No treino seguinte voltámos a encontrar-nos e o pequeno perguntou logo à mãe: "A bebé vai mamar?" E veio para o pé de nós, fascinado com a cena da Ana a mamar. Muito sereno, respeitoso, carinhoso com a bebé. Mas acima de tudo, muito fascinado.
Este garoto não só aprendeu uma coisa nova, mas também que é normal. A atitude da mãe nunca foi de o afastar, apenas o avisou para não perturbar a Ana quando mamava. Explicou-lhe tudo muito naturalmente e não se incomodou nada que o filho visse a minha mama. Eu também estava à vontade (como sempre) e deixei-o estar perto.
Isto fez-me reflectir num aspecto muito importante da amamentação: ver bebés a mamar quando somos pequenos devia ser o normal, não o estranho. Penso que seria até vantajoso mais tarde para o sucesso da amamentação dos seus filhos. Por isso não me escondo dos meus filhos para dar de mamar à irmã. Não me escondo de ninguém, aliás. Amamentar é tão bom que o faço com prazer. Com amor. E pelo tempo que a Ana quiser.
Semana Mundial do Aleitamento Materno 2016
Há três anos escrevi um post também sobre amamentação. Fica aqui, para quem quiser ler.
Normalmente as pessoas não reparam (até porque eu também sou discreta) ou se reparam nem dizem nada, pelo menos que eu dê conta. Não que eu me esteja a ralar.
Lê-se muito nas redes sociais sobre mães que estão a amamentar em público que são assediadas e insultadas. Não sei se cá em Portugal isso acontece, pessoalmente nunca vi isso acontecer.
Mas aconteceu uma situação gira há umas semanas.
Quando levo o Xavier ao judo, tenho de levar a cambada toda. Normalmente, assim que lá chegamos, a Ana pede mama. Claro! O que vale é que junto à sala onde são os treinos, há um hall com cadeiras e até uns cadeirões (bastante confortáveis) que aproveito logo se estiverem livres.
Um destes dias, sentei-me num cadeirão junto a um garoto que estava com a mãe à espera que o irmão acabasse o treino. O miúdo achou graça à Ana e quando eu a pus à mama ele ficou muito espantado e perguntou à mãe o que é que a bebé estava a fazer. A mãe, muito naturalmente, disse-lhe que a bebé estava a beber leite. O garoto ficou muito espantado. Acho que nunca lhe tinha passado pela cabeça que os bebés podiam beber leite das maminhas da mãe. Mais espantado ficou quando a mãe lhe disse que ele também tinha mamado quando era bebé.
No treino seguinte voltámos a encontrar-nos e o pequeno perguntou logo à mãe: "A bebé vai mamar?" E veio para o pé de nós, fascinado com a cena da Ana a mamar. Muito sereno, respeitoso, carinhoso com a bebé. Mas acima de tudo, muito fascinado.
Este garoto não só aprendeu uma coisa nova, mas também que é normal. A atitude da mãe nunca foi de o afastar, apenas o avisou para não perturbar a Ana quando mamava. Explicou-lhe tudo muito naturalmente e não se incomodou nada que o filho visse a minha mama. Eu também estava à vontade (como sempre) e deixei-o estar perto.
Isto fez-me reflectir num aspecto muito importante da amamentação: ver bebés a mamar quando somos pequenos devia ser o normal, não o estranho. Penso que seria até vantajoso mais tarde para o sucesso da amamentação dos seus filhos. Por isso não me escondo dos meus filhos para dar de mamar à irmã. Não me escondo de ninguém, aliás. Amamentar é tão bom que o faço com prazer. Com amor. E pelo tempo que a Ana quiser.
Semana Mundial do Aleitamento Materno 2016
Há três anos escrevi um post também sobre amamentação. Fica aqui, para quem quiser ler.
26 de julho de 2016
Momento Zen do dia #24
A Ana já sabe rebolar-se, mas só para a direita. Por isso, tento estimulá-la um pouco mais à esquerda, para ela aprender a rebolar para esse lado também.
Então ontem deitei-a na minha cama e deitei-me ao lado esquerdo dela, chamei-a, brincámos, dei-lhe uns toques para ela se virar para mim. "Anda, vira-te para aqui!"
Ela olhou bem para mim, como a dizer "Tá bem!" e rebolou... para a direita.
É oficial: todos os meus filhos fazem exactamente o contrário do que eu lhes peço.
Então ontem deitei-a na minha cama e deitei-me ao lado esquerdo dela, chamei-a, brincámos, dei-lhe uns toques para ela se virar para mim. "Anda, vira-te para aqui!"
Ela olhou bem para mim, como a dizer "Tá bem!" e rebolou... para a direita.
É oficial: todos os meus filhos fazem exactamente o contrário do que eu lhes peço.
29 de abril de 2016
Momento Zen do dia #23 - o primeiro a 3
Quando os manos mais velhos foram conhecer a Ana, tinha ela algumas horas de vida cá fora.
Xavier: Oh!!! É tão fofinha!....
Júlia: Ela não tem olhos?
Xavier: Oh!!! É tão fofinha!....
Júlia: Ela não tem olhos?
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1 de abril de 2016
Momento Zen do dia #22
De regresso a casa depois de passarmos de carro por uma série de ruas na parte antiga da cidade, ouço a Júlia no banco de trás:
- Foi uma viagem apertadinha!
- Foi uma viagem apertadinha!
Blhac! - versão recém-nascido
Sabes quando tens a tua bebé aninhadinha no teu peito, com a cara encostada ao teu pescoço enquanto lhe dás leves pancadinhas nas costas para a fazer arrotar? É esse o momento certo para, em vez daquele adorável arroto, sair um jacto de vómito direitinho da boca dela, passando pela gola da t-shirt e espalhando-se pelas tuas mamas.
Lovely...
E mais uma vez aquela expressão na cara dela: Blhac!
Lovely...
E mais uma vez aquela expressão na cara dela: Blhac!
18 de março de 2016
12 de março de 2016
Apresentando a Monstrinha Bebé
5 de março de 2016
O nome da bebé
A Monstrinha Bebé está a fazer-se esperar. Vai-me sair outra teimosa, já estou a ver. Ou então quer ser tão preguiçosa como a mãe.
Mas fascinante mesmo está a ser a curiosidade geral em relação ao nome da gaiata. Toda a gente pergunta aos manos como é que a piquena se vai chamar. São mandadas mensagens no facebook, nos comentários...
Mas afinal, qual é o nome da bebé??
É surpresa. Tal como os irmãos, dar-lhe-emos o nome quando nascer. Até lá, continua a ser a Monstrinha Bebé.
Mas fascinante mesmo está a ser a curiosidade geral em relação ao nome da gaiata. Toda a gente pergunta aos manos como é que a piquena se vai chamar. São mandadas mensagens no facebook, nos comentários...
Mas afinal, qual é o nome da bebé??
É surpresa. Tal como os irmãos, dar-lhe-emos o nome quando nascer. Até lá, continua a ser a Monstrinha Bebé.
3 de março de 2016
O quarto da bebé
Então, pelo que se vê por aí, um baby blog que se preze tem de ter pelo menos um post sobre o quarto da bebé. Sabem aqueles quartinhos muito fofinhos, pintados de cores pastel, cheios de adereços de sonho, almofadas, molduras, grinaldas, nomes do bebé na parede ou em cima da cómoda, para além de toda a mobília, cortinas e tapetes a condizer com o papel de parede....
Pois, isto não é um baby blog que se preze. Vou descrever-vos um pouco do que se passa cá em casa e não vou pôr fotos por motivos óbvios (ainda traumatizava alguém).
Então quando os garotos nascem, não têm quarto. Nope. Nada. Dormem na cama de grades no nosso quarto, há um trocador em cima da cómoda dos pais e a gaveta de cima tem a roupa e as fraldas a usar. O resto é enfiado nalgum roupeiro/cesto/armário/gaveta onde caiba. Não há móbil sobre a cama porque quando foi do Xavier, imaginava a gata pendurada naquilo. Depois já nem quis saber, os putos passavam na cama só o tempo de estar a dormir, nem iam reparar.
Mais ou menos quando têm um ano (quando achamos que estão preparados), passam para o quarto deles. O Xavier tinha a cama de grades, uma cómoda para as roupas, uma mesinha de cabeceira à laia de 2ª cómoda, um cadeirão velho com uma manta em cima para eu me sentar e o resto era espaço livre para brinquedos e brincadeiras. Escusado será dizer que só usava o quarto para dormir e pouco mais, as brincadeiras são principalmente na sala.
Quando foi a vez da Júlia, ele já tinha a sua própria cama, juntámos a de grades e ficámos com menos espaço para brinquedos (se ao menos tivéssemos menos, mas a tralha multiplica-se...). Anyway, entretanto a Júlia deixou a cama de grades e passou a usar uma cama igual à dele - ainda menos espaço. Agora estão juntas lado a lado, que eles não queriam ter espaço a separá-los (tão fofinho, mas agora tenho de contornar as duas camas até chegar ao outro lado). Ah! E também acrescentámos uma estante de madeira, pelo que a tralha anda enfiada em caixas e cestos debaixo das camas, enfiada nas prateleiras e continuam a aparecer ainda mais brinquedos todos os anos.... Crap!
Mas as janelas têm umas cortinas giras com animais (vá lá, vá lá!).
Então e agora como vai ser com a bebé? Bom, no primeiro ano, fica na mesma, ela no nosso quarto, eles no quarto deles. Entretanto, o plano é passá-los para outro quarto maior, transformar as camas deles em beliche, mandar para lá a cama de grades, a cómoda a acrescentar à que já lá está e o resto da tralha... espero que caiba.
Tema de decoração? Qual decoração?! Cá em casa não temos disso. Temos a mobília de que precisamos, encostada onde há espaço, atulhada da tralha. Não há cá quadros, nomes, papel de parede, cores pastel... Tirando os desenhos que os miúdos fazem nas paredes.
Mas porque é que eu não faço um quarto todo giro para os miúdos? Bem...
Pois, isto não é um baby blog que se preze. Vou descrever-vos um pouco do que se passa cá em casa e não vou pôr fotos por motivos óbvios (ainda traumatizava alguém).
Então quando os garotos nascem, não têm quarto. Nope. Nada. Dormem na cama de grades no nosso quarto, há um trocador em cima da cómoda dos pais e a gaveta de cima tem a roupa e as fraldas a usar. O resto é enfiado nalgum roupeiro/cesto/armário/gaveta onde caiba. Não há móbil sobre a cama porque quando foi do Xavier, imaginava a gata pendurada naquilo. Depois já nem quis saber, os putos passavam na cama só o tempo de estar a dormir, nem iam reparar.
Mais ou menos quando têm um ano (quando achamos que estão preparados), passam para o quarto deles. O Xavier tinha a cama de grades, uma cómoda para as roupas, uma mesinha de cabeceira à laia de 2ª cómoda, um cadeirão velho com uma manta em cima para eu me sentar e o resto era espaço livre para brinquedos e brincadeiras. Escusado será dizer que só usava o quarto para dormir e pouco mais, as brincadeiras são principalmente na sala.
Quando foi a vez da Júlia, ele já tinha a sua própria cama, juntámos a de grades e ficámos com menos espaço para brinquedos (se ao menos tivéssemos menos, mas a tralha multiplica-se...). Anyway, entretanto a Júlia deixou a cama de grades e passou a usar uma cama igual à dele - ainda menos espaço. Agora estão juntas lado a lado, que eles não queriam ter espaço a separá-los (tão fofinho, mas agora tenho de contornar as duas camas até chegar ao outro lado). Ah! E também acrescentámos uma estante de madeira, pelo que a tralha anda enfiada em caixas e cestos debaixo das camas, enfiada nas prateleiras e continuam a aparecer ainda mais brinquedos todos os anos.... Crap!
Mas as janelas têm umas cortinas giras com animais (vá lá, vá lá!).
Então e agora como vai ser com a bebé? Bom, no primeiro ano, fica na mesma, ela no nosso quarto, eles no quarto deles. Entretanto, o plano é passá-los para outro quarto maior, transformar as camas deles em beliche, mandar para lá a cama de grades, a cómoda a acrescentar à que já lá está e o resto da tralha... espero que caiba.
Tema de decoração? Qual decoração?! Cá em casa não temos disso. Temos a mobília de que precisamos, encostada onde há espaço, atulhada da tralha. Não há cá quadros, nomes, papel de parede, cores pastel... Tirando os desenhos que os miúdos fazem nas paredes.
Mas porque é que eu não faço um quarto todo giro para os miúdos? Bem...
- primeiro: na verdade não gosto. Não é o meu estilo, não acho piada. Não gosto, pronto!
- depois: dá um trabalho do caraças montar essa treta toda e depois ter de andar a tirar o pó àquilo tudo. A sério, não há pachorra!
- não é prático. Pelo menos para mim. Gosto de coisas simples, rápidas de arrumar, que não requerem muita limpeza, porque na verdade, não tenho tempo
- finalmente, ia acabar destruído pelos monstrinhos de qualquer maneira!
2 de março de 2016
40+1
Esta é a idade gestacional da Monstrinha Bebé para hoje.
Não, ainda não nasceu. Sim, está tudo bem.
Quando nasce? Pode ser hoje, amanhã, para a semana... não me avisou ainda.
Cá dentro ela não fica.
Quando nascer, nós avisamos, estejam descansados.
Que querem? A miúda ainda não nasceu e parece já ter escolhido um lema de vida.
Não, ainda não nasceu. Sim, está tudo bem.
Quando nasce? Pode ser hoje, amanhã, para a semana... não me avisou ainda.
Cá dentro ela não fica.
Quando nascer, nós avisamos, estejam descansados.
Que querem? A miúda ainda não nasceu e parece já ter escolhido um lema de vida.
"Uma rainha nunca se atrasa. Todos os outros é que chegam adiantados." fonte da foto |
25 de fevereiro de 2016
Momento Zen do dia #21 - edição catequese
Quando o Xavier se aborrece nas aulas, distrai-se e começa a folhear os livros para ver o que há mais para a frente. No outro dia espreitei o seu catecismo para ver o que ele andava a fazer e reparei que ele se tinha antecipado num exercício...
20 de fevereiro de 2016
18 de fevereiro de 2016
Separadas à nascença
No outro dia levei a Júlia à tosquia. Aquele cabelinho de rato insiste em crescer ainda muito desigual, e apesar de achar um piadão aos caracóis em desalinho, aquilo já a incomodava demais.
Agora está mais compostinho, mas ficou com um arzinho a Julie Andrews.
A monstrinha é que não parece estar pelos ajustes.
Agora está mais compostinho, mas ficou com um arzinho a Julie Andrews.
Estão a ver as semelhanças? |
17 de fevereiro de 2016
As alegrias do 3º trimestre: auto-cuidados
Quando conseguir rapar as pernas e cortar as unhas dos pés te dá vontade de abrir uma garrafa de espumante.
fonte |
15 de fevereiro de 2016
De trocador velho a... continua velho, mas serve!
Andava a preparar as coisas para a Monstrinha Bebé e lembrei-me que o trocador da mana estava um bocado estragado (o do irmão nem vale a pena lembrar...). É um muito simples, cuja capa impermeável se tinha descolado em algumas juntas. Ainda me lembrei de arranjar nova capa, mas
a) sou uma nódoa na costura
b) mandar fazer está fora do meu orçamento
Ora, numa das minhas (demasiado longas) incursões no Pinterest, encontrei uma ideia de capa usando apenas um elástico para prender um tecido sob o trocador. Muito parecido com um lençol ajustado.
Um lençol ajustado... foi então que me lembrei que tenho cá em casa, desde antes de o mais velho nascer, três lençóis-capa que me tinham oferecido mas não serviam na cama de grades. Pelos vistos, a pessoa que mos deu aproveitou uns saldos e comprou lençóis para a cama e trouxe também as capas, mas estas eram para um berço... Adiante.
Lá fui à procura daquilo e olhem só! Serviam! Que chatice!
Tenho três destes, o que quer dizer que quando sujar um (porque se vai sujar), tenho sempre algo para substituir.
Outro aproveitamento que fiz foi o da caixa das toalhitas, que já vem do Xavier. A patilha que fecha a tampa já se partiu, mas nada que um bocado de fita cola grossa não resolva.
Podem dizer que estou a ser forreta, um novo trocador não é assim tão caro e que o arranjo está assim a dar para o chunga. A mim chateia-me deitar fora algo que ainda está bem bom para o serviço que é e se poupo dinheiro e trabalho com coisas que já tenho cá em casa e não serviam para nada para além de estarem a ocupar espaço, considero que já ganhei o dia! Chama-se a isso frugalidade, não forretice.
a) sou uma nódoa na costura
b) mandar fazer está fora do meu orçamento
Ora, numa das minhas (demasiado longas) incursões no Pinterest, encontrei uma ideia de capa usando apenas um elástico para prender um tecido sob o trocador. Muito parecido com um lençol ajustado.
Um lençol ajustado... foi então que me lembrei que tenho cá em casa, desde antes de o mais velho nascer, três lençóis-capa que me tinham oferecido mas não serviam na cama de grades. Pelos vistos, a pessoa que mos deu aproveitou uns saldos e comprou lençóis para a cama e trouxe também as capas, mas estas eram para um berço... Adiante.
Lá fui à procura daquilo e olhem só! Serviam! Que chatice!
O trocador (dá para ver onde coloquei a fita cola em baixo à esquerda) |
Aqui mais fita cola |
Estão a ver o tamanho do lençol? |
Já colocado (tá bem, fica esticado, mas com a bebé em cima fica bem!) |
Outro aproveitamento que fiz foi o da caixa das toalhitas, que já vem do Xavier. A patilha que fecha a tampa já se partiu, mas nada que um bocado de fita cola grossa não resolva.
Podem dizer que estou a ser forreta, um novo trocador não é assim tão caro e que o arranjo está assim a dar para o chunga. A mim chateia-me deitar fora algo que ainda está bem bom para o serviço que é e se poupo dinheiro e trabalho com coisas que já tenho cá em casa e não serviam para nada para além de estarem a ocupar espaço, considero que já ganhei o dia! Chama-se a isso frugalidade, não forretice.
14 de fevereiro de 2016
São Valentim edição 2016
Hoje o Xavier pediu-me um papel para fazer um desenho. Lá esteve entretido e nem fui ver o que fazia (afinal estava a saber-me bem o sossego...)
Finalmente veio ter comigo, disse-me "Feliz dia de S. Valentim, mãe!" e deu-me este postal.
Aqui está a prova de que sabe fazer letra bonita, tem imaginação e... é muito fofinho.
Finalmente veio ter comigo, disse-me "Feliz dia de S. Valentim, mãe!" e deu-me este postal.
A parte da frente |
À direita é preciso seguir as setas para perceber a frase. A "pterodáctila" (nada mau, hã, só se esqueceu do acento) tem a ver com uma família de pterodáctilos de uns desenhos animados. |
A parte de trás |
10 de fevereiro de 2016
As alegrias do 3º trimestre: dormir... ou não.
Há várias semanas que dormir bem é algo raro.
Primeiro porque já não posso dormir em qualquer posição, logo tenho de alternar entre dormir para a esquerda ou para a direita quando a dor na anca que fica por baixo se torna insuportável.
Depois, a ciática. Sim, essa desgraçada que me dificulta a já complicada tarefa de mudar a dita posição. Tenho de esticar uma perna, depois dobrar a outra, depois levantar o rabo, depois esticar a outra e dobrar a primeira.... estão a ver o filme. Multiplicar por várias vezes por noite e voilá!
Em seguida, temos a Júlia. Sim, a Monstrinha está em plena fase de regressão por causa da mana que aí vem e agora acorda de novo quase todas as noites, com "sonhos estranhos" e a querer a mãe perto dela. Tenho duas opções: ou me deito na cama dela (e adormeço para acordar dali a uma hora, toda torta e sair da cama - ver acima a técnica de mudar a posição - e voltar para a minha, a coxear e a praguejar baixinho) ou a deixo deitar-se comigo (e fico ensanduichada entre a filha e o pai, tornando a dita mudança de posição - ver dita técnica acima - virtualmente impossível).
Mas esta noite estava a ser uma deliciosa excepção. A garota não tinha acordado, a ciática tinha acalmado e eu dormia profundamente.
Eis então a chegada da nova personagem: a cãimbra! Confesso que há meses a esperava, mas ela estava à espera do momento certo para dar um ar da sua graça. Posso garantir-vos: não teve graça nenhuma!
E pronto! Dormir? Isso é para meninos (ou maridos...)
Primeiro porque já não posso dormir em qualquer posição, logo tenho de alternar entre dormir para a esquerda ou para a direita quando a dor na anca que fica por baixo se torna insuportável.
Depois, a ciática. Sim, essa desgraçada que me dificulta a já complicada tarefa de mudar a dita posição. Tenho de esticar uma perna, depois dobrar a outra, depois levantar o rabo, depois esticar a outra e dobrar a primeira.... estão a ver o filme. Multiplicar por várias vezes por noite e voilá!
Em seguida, temos a Júlia. Sim, a Monstrinha está em plena fase de regressão por causa da mana que aí vem e agora acorda de novo quase todas as noites, com "sonhos estranhos" e a querer a mãe perto dela. Tenho duas opções: ou me deito na cama dela (e adormeço para acordar dali a uma hora, toda torta e sair da cama - ver acima a técnica de mudar a posição - e voltar para a minha, a coxear e a praguejar baixinho) ou a deixo deitar-se comigo (e fico ensanduichada entre a filha e o pai, tornando a dita mudança de posição - ver dita técnica acima - virtualmente impossível).
Mas esta noite estava a ser uma deliciosa excepção. A garota não tinha acordado, a ciática tinha acalmado e eu dormia profundamente.
Eis então a chegada da nova personagem: a cãimbra! Confesso que há meses a esperava, mas ela estava à espera do momento certo para dar um ar da sua graça. Posso garantir-vos: não teve graça nenhuma!
E pronto! Dormir? Isso é para meninos (ou maridos...)
8 de fevereiro de 2016
Momento Zen do dia #20
Os miúdos andam exigentes nos seus pedidos às refeições. Ontem, sarcástica, disse-lhes:
- Suas Altezas já se podem levantar da mesa.
Resposta da Júlia:
- Senhoras Altezas!
- Suas Altezas já se podem levantar da mesa.
Resposta da Júlia:
- Senhoras Altezas!
5 de fevereiro de 2016
Carnaval e desdentados
Hoje foi o desfile de Carnaval das crianças, e lá foi a Júlia com os peixinhos na cabeça.
O Xavier de manhã saiu para a escola, mascarado de pirata, a dizer: "Arr!, Sou o pirata do dente a abanarrrr!"
À noite, voltou do judo como o judoca desdentado...
O Xavier de manhã saiu para a escola, mascarado de pirata, a dizer: "Arr!, Sou o pirata do dente a abanarrrr!"
3 de fevereiro de 2016
Blhac!
Como eu gosto de limpar vomitado... E encontrar uma criança sentada na cama coberta nele, em pânico e a pedir colo...
O que vale é que agora se acalma mais facilmente. Depois olha para aquele serviço e diz "Blhac!"
Ao menos não foi às duas da manhã e já está tudo a lavar na máquina e não tenho de pegar naquilo amanhã.
O que vale é que agora se acalma mais facilmente. Depois olha para aquele serviço e diz "Blhac!"
Ao menos não foi às duas da manhã e já está tudo a lavar na máquina e não tenho de pegar naquilo amanhã.
27 de janeiro de 2016
As coisas que se fazem pelos filhos
No outro dia o Xavier pediu-me ajuda para escrever a palavra "objeto" e eu ensinei-lhe assim, pelo novo acordo ortográfico.
E morri um bocadinho por dentro....
E morri um bocadinho por dentro....
23 de janeiro de 2016
Momento Zen do dia #19
No caminho entre o infantário da Júlia e a nossa casa passamos pela entrada de um prédio que tem um par de degraus e uma rampa para acesso de cadeira de rodas. A Júlia gosta de subir pela rampa e saltar lá de cima para o passeio, alternando com o salto a partir do cimo dos degraus.
Fico sempre com medo que ela vá de nariz ao chão, mas não lhe quero transmitir inseguranças, pelo que a deixo saltar. Mesmo que ela recuse dar-me a mão. Até porque já tem quatro anos e já consegue fazer proezas que eu nem aos sete me atrevia a tentar.
Ontem quis saltar do cimo das escadas. Mas deu um impulso mais forte e os joelhos não suportaram o impacto com o chão e ela caiu sobre os ditos joelhos.
Ainda estava no chão e já estava a dizer: "Não me magoei!", mas depois levantou as calças do fato de treino e examinou a pele dos joelhos. Começou então a queixar-se que tinha uma ferida, que eu tinha de lhe por pomada e que lhe doía.
Nem esfolado estava.
Vamos no caminho, eu a levar a coisa na boa e ela a lamuriar-se quando me diz: "E tu não me deste a mão, por isso é que eu caí!"
Maternidade: somos presas por ter cão e por não ter.
Fico sempre com medo que ela vá de nariz ao chão, mas não lhe quero transmitir inseguranças, pelo que a deixo saltar. Mesmo que ela recuse dar-me a mão. Até porque já tem quatro anos e já consegue fazer proezas que eu nem aos sete me atrevia a tentar.
Ontem quis saltar do cimo das escadas. Mas deu um impulso mais forte e os joelhos não suportaram o impacto com o chão e ela caiu sobre os ditos joelhos.
Ainda estava no chão e já estava a dizer: "Não me magoei!", mas depois levantou as calças do fato de treino e examinou a pele dos joelhos. Começou então a queixar-se que tinha uma ferida, que eu tinha de lhe por pomada e que lhe doía.
Nem esfolado estava.
Vamos no caminho, eu a levar a coisa na boa e ela a lamuriar-se quando me diz: "E tu não me deste a mão, por isso é que eu caí!"
Maternidade: somos presas por ter cão e por não ter.
22 de janeiro de 2016
As alegrias do 3º trimestre: a fase do barril
Um barril com pernas. É assim que me sinto nesta fase. O equilíbrio é duvidoso, agora que o peso aumentou e o centro de massa se deslocou. Tudo tem de ser bem medido e calculado e os movimentos têm de ser lentos para evitar acidentes.
Passo a ponderar se vale a pena fazer determinadas tarefas ou se as faço de outro modo.
Até porque, no outro dia, ao tentar levantar-me da posição de cócoras, acabei por rebolar para trás, um pouco como aqui o Mr. Bean (mas de pijama :p)
A fase do barril: mais vale deitar-me aqui e rebolar-me por aí abaixo!
Passo a ponderar se vale a pena fazer determinadas tarefas ou se as faço de outro modo.
se as fizer, já é uma sorte :p |
A fase do barril: mais vale deitar-me aqui e rebolar-me por aí abaixo!
20 de janeiro de 2016
As alegrias do 3º trimestre: hic!
Já tinham começado antes do 3º trimestre, mas esta garota bate todos os recordes dos irmãos! É o que dá meter-se nos copos (leia-se engolir líquido amniótico).
Cérebro de grávida....
Aquele momento em que estás convencida que vais nas 32 semanas e a internet avisa-te que chegaste às 34...
9 de janeiro de 2016
As alegrias do 3º trimestre: calçar as meias
Nota mental: se queres calçar as meias sozinha, lembra-te de o fazer antes de vestir as calças. É infinitamente mais fácil.
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